Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma Divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
Publicado em 2011 por uma autora de apenas 23 anos, o livro virou sucesso rapidinho entre os adolescentes. É o primeiro de uma trilogia, uma série de outras histórias curtas que ainda estão sendo publicadas - a mesma história sob o ponto de vista de outro personagem - e com filme estreando no Brasil agora no mês de Abril (17). Tudo bem de acordo com o que a galera gosta.
O livro já estava na minha lista de leitura a bastante tempo, mas não tinha tido realmente vontade de ler até ver o trailer do filme quando fui ao cinema. Achei que o filme parecia bem legal e não queria ir ver sem conhecer a história do livro.
O livro já estava na minha lista de leitura a bastante tempo, mas não tinha tido realmente vontade de ler até ver o trailer do filme quando fui ao cinema. Achei que o filme parecia bem legal e não queria ir ver sem conhecer a história do livro.
Filme baseado no Livro |
Quanto a história, confesso no início a leitura não me prendeu e quase desisti. Inclusive cheguei a perguntar para Rebeca - que já havia lido e gosta da série - se melhorava e ela me incentivou a continuar. E desa maneira, consegui ver "Divergente" dividido em três partes:
1ª Parte - O início morno:
É a parte meio sem emoção e tediosa do início, com a personagem ainda vivendo na tediosa Abnegação/Abnegation, um lugar onde só se usa cinza e ninguém pode se olhar no espelho já que a vaidade não é permittida. Algumas coisas não fazem sentido, nada chama a atenção e me deu vontade de cortar os pulsos.
Das várias coisas que não faziam sentido para mim, a principal é: como alguém algum dia conseguiria pensar que dividir as pessoas em facções poderia dar certo? E mais ainda, que cada facção fosse obrigada a ter só um tipo de atitude/pensamento. Só porque você é da Audácia/Dauntless seria obrigado a subir e descer de um trem em movimento e fazer coisas ousadas sem a menor segurança; ou se fosse da Erudição/Erudite só poderia passar a vida estudando.
O primeiro pensamento que me ocorreu era que isso não fazia sentido. Eu provavelmente não saberia qual facção escolher, já que adoro ficar descobrindo coisas novas e adicionando a lista de mil coisas que já gosto. Mas por fim, deixei algumas irritações contra o início da história, entrei no jogo e já estava torcendo.
2ª Parte - O casal:
A história melhor consideravelmente depois de alguns capítulos, mas o que me fez ficar empolgada mesmo antes da história em si ficar mais emocionante foi o casalzinho que surge. Shipper de carteirinha, não tinha como ser diferente, comecei a gostar das personagens principais e torcer por eles.
Gostei principalmente da maneira como o relacionamento foi surgindo, devagarzinho e quase sem que fosse percebido. Além de tudo, os valores que foram mostrados foram bem legais: respeito, admiração, confiança, companheirismo - bem diferente daqueles relacionamentos com ciúmes, posse, machismo e dependência que geralmente aparecem na tentativa de se passar por amor verdadeiro e intenso demais - mas principalmente: SEM TRIÂNGULOS! Uffa.
Tudo isso, como já disse, bem de leve, sem forçar um romance meloso demais. O suficiente para agradar quem curte romance, mas também uma dose que não ofende quem prefere a ação.
3ª Parte - A ação começa:
A parte final do livro é onde a ação realmente começa e quando as coisas ficam interessantes. É vibrante, assustador, agoniante. Pena que dura tão pouco e o livro já termina. É até difícil acreditar que foi tão "fácil" e já acabou. Mas obviamente fica aquela impressão de que se ganhou a batalha e não a guerra e a ação vai continuar no próximo livro.
Por fim, não é nada de extraordinário ou perfeito, mas é fácil se apegar nas personagens e a história acaba contagiando, nos deixando curiosos pelo restante da história.
Quanto a comparação com Jogos Vorazes, realmente dá pra dizer que seguem a mesma linha adolescente, com ação, um pouco (bem pouco) de romance e cenário distópico, mas não é necessariamente o que se pode chamar de parecido. Se quiser saber mais sobre as diferenças, dê uma lida: 10 Diferenças entre Divergente e Jogos Vorazes.
Sem desmerecer "Divergente", particularmente, acho a história de "Jogos Vorazes" mais bem escrita - o que é justificável, já que a autora é bem mais experiente - mas, de forma geral, acredito que quem gostou de um, pode muito bem se agradar do outro.
E para os indecisos, a página Divergente Brasil criou um Teste de Aptidão que pode ajudá-lo a escolher sua facção.
1ª Parte - O início morno:
É a parte meio sem emoção e tediosa do início, com a personagem ainda vivendo na tediosa Abnegação/Abnegation, um lugar onde só se usa cinza e ninguém pode se olhar no espelho já que a vaidade não é permittida. Algumas coisas não fazem sentido, nada chama a atenção e me deu vontade de cortar os pulsos.
Das várias coisas que não faziam sentido para mim, a principal é: como alguém algum dia conseguiria pensar que dividir as pessoas em facções poderia dar certo? E mais ainda, que cada facção fosse obrigada a ter só um tipo de atitude/pensamento. Só porque você é da Audácia/Dauntless seria obrigado a subir e descer de um trem em movimento e fazer coisas ousadas sem a menor segurança; ou se fosse da Erudição/Erudite só poderia passar a vida estudando.
O primeiro pensamento que me ocorreu era que isso não fazia sentido. Eu provavelmente não saberia qual facção escolher, já que adoro ficar descobrindo coisas novas e adicionando a lista de mil coisas que já gosto. Mas por fim, deixei algumas irritações contra o início da história, entrei no jogo e já estava torcendo.
2ª Parte - O casal:
A história melhor consideravelmente depois de alguns capítulos, mas o que me fez ficar empolgada mesmo antes da história em si ficar mais emocionante foi o casalzinho que surge. Shipper de carteirinha, não tinha como ser diferente, comecei a gostar das personagens principais e torcer por eles.
Gostei principalmente da maneira como o relacionamento foi surgindo, devagarzinho e quase sem que fosse percebido. Além de tudo, os valores que foram mostrados foram bem legais: respeito, admiração, confiança, companheirismo - bem diferente daqueles relacionamentos com ciúmes, posse, machismo e dependência que geralmente aparecem na tentativa de se passar por amor verdadeiro e intenso demais - mas principalmente: SEM TRIÂNGULOS! Uffa.
Tudo isso, como já disse, bem de leve, sem forçar um romance meloso demais. O suficiente para agradar quem curte romance, mas também uma dose que não ofende quem prefere a ação.
3ª Parte - A ação começa:
A parte final do livro é onde a ação realmente começa e quando as coisas ficam interessantes. É vibrante, assustador, agoniante. Pena que dura tão pouco e o livro já termina. É até difícil acreditar que foi tão "fácil" e já acabou. Mas obviamente fica aquela impressão de que se ganhou a batalha e não a guerra e a ação vai continuar no próximo livro.
Por fim, não é nada de extraordinário ou perfeito, mas é fácil se apegar nas personagens e a história acaba contagiando, nos deixando curiosos pelo restante da história.
Quanto a comparação com Jogos Vorazes, realmente dá pra dizer que seguem a mesma linha adolescente, com ação, um pouco (bem pouco) de romance e cenário distópico, mas não é necessariamente o que se pode chamar de parecido. Se quiser saber mais sobre as diferenças, dê uma lida: 10 Diferenças entre Divergente e Jogos Vorazes.
Sem desmerecer "Divergente", particularmente, acho a história de "Jogos Vorazes" mais bem escrita - o que é justificável, já que a autora é bem mais experiente - mas, de forma geral, acredito que quem gostou de um, pode muito bem se agradar do outro.
E para os indecisos, a página Divergente Brasil criou um Teste de Aptidão que pode ajudá-lo a escolher sua facção.
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já ia dizer que estava parecido com jogos vorazes hehehe... vou esperar pra ver o filme primeiro :DD
ResponderExcluirEu gosto de ler o livro primeiro. Já chego e no filme dizendo "isso eles mudaram, isso tá igual". O oposto não me agrada porque já sei tudo que vou ler, acaba ficando sem graça.
ExcluirAcho que a autora quis pegar as casas de Hogwarts e transformar em facções :P
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